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Uma entrevista dura ao líder do STOP, os escândalos das apostas online no futebol e uma perspetiva diferente do conflito israelo-palestiniano.
Uma entrevista dura ao líder do STOP, os escândalos das apostas online no futebol e uma perspetiva diferente do conflito israelo-palestiniano.
É a quarta ronda negocial para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade de pessoal docente. Ministro da Educação e secretário de Estado vão sentar-se à mesa com todas as organizações.
"O facto de podermos apresentar propostas não significa que, no final, sejam as que ficam", explicou ministro da Educação.
Paralisações foram convocadas por três sindicatos e estão marcadas por "tempo indeterminado".
Em cima da mesa está uma proposta de regulamentação que define, para os professores sem habilitação profissional e que só concluíram a licenciatura após 2006, o mínimo de créditos ECTS obtidos durante o curso em determinadas áreas cientificas para poder lecionar cada disciplina.
Presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares aponta que todos os dias faltam entre "sete a oito dos 27 funcionários" na sua escola, em Cinfães.
"Temos casos de professores contratados das escolas do agrupamento de Massamá e do Restelo que não conseguiram fazer os testes. Há outras situações noutras escolas, mas os profissionais de educação têm medo de fazer a denúncia", disse à Lusa o líder do STOP, André Pestana.
Mário Nogueira alertou que iria haver falta de professores em determinadas disciplinas, sobretudo em Lisboa e no Algarve, a "breve prazo" ou mesmo já este mês de setembro.
O STOP decidiu agendar uma greve para a semana de arranque do ano letivo de cerca de 1,2 milhões de alunos do ensino obrigatório para contestar a precariedade e exigir melhores condições de trabalho.
O coordenador do STOP, André Pestana, explicou que o sindicato decidiu fazer coincidir o período de luta com o começo das aulas no ensino obrigatório, porque este será um ano letivo marcado pela municipalização da Educação.
Cerca de 1,2 milhões de alunos do 1.º ao 12.º ano começam as aulas a partir de terça-feira, dia 14 de setembro.
O ambiente será semelhante ao do ano passado: há corredores de circulação, obrigatoriedade do uso de máscara e os alunos continuam a estar apenas com os colegas da sua "bolha".
No total, são cerca de 1,2 milhões de alunos que voltam a ser obrigados a trocar, por tempo indefinido, as salas de aula pelas suas casas.
Pré-aviso de greve terá efeito a partir de 1 de fevereiro e é extensível a todos os profissionais de educação, entre professores e auxiliares, de todos os níveis de ensino.
Ao longo desta semana, alguns estabelecimentos de ensino foram reabrindo, sendo hoje o último dia estabelecido pelo Governo para reiniciar as atividades letivas presenciais.
O ensino presencial vai ser a regra e o encerramento uma medida de último recurso, tomada apenas em situações de "elevado risco", segundo a DGS.